BEIJAR...
Sob a luz do luar ou no calor do sol, na rua, na chuva, na fazenda... em todo lugar!
Ele une lábios, corpos, almas, mentes e, sobretudo, os corações. E pensar que, segundo alguns estudiosos, tudo começou na época das cavernas. Sabe como? Com uma bela lambida no rosto. Homens e mulheres se lambiam para compensar a necessidade de sal no organismo. Nada romântico, mas bastante sensual. Outros pesquisadores acham que a inspiração para o beijo teria vindo da forma como os passarinhos alimentam seus filhotinhos: biquinho com biquinho. Mas que alguma coisa há de mágico no ato de beijar há sim. Pense bem: a língua é um dos órgãos mais sensíveis do organismo humano. Os lábios são sinônimos de sensualidade, desejo, paixão: essa combinação explosiva de línguas, lábios e amores são responsáveis pela química da paixão, que incendeia os corações e... bem, o resto você já sabe.
NECESSÁRIO, ABSOLUTO
Em todo o território mundial, em todos os tempos, em qualquer classe social, a qualquer hora: beijar é tudo. O beijo dos amantes inspira poesia, música, escultura, pintura, romance. E o beijo como é conhecido hoje (de língua mesmo) ficou popular na Itália quando os artistas renascentistas (que viveram entre 1330 e 1530 e que buscavam inspiração para todas as suas obras literárias, científicas e artísticas na Antiguidade Clássica Greco Romana) tentavam trazer de volta os chamados rituais pagãos. Entre eles, quem???? O Beijo. Pois é. Tantos rodeios para acabar nele. Ah, mas aí é que está: tudo sempre acaba em beijo. Beijo rápido, beijo urgente, beijo roubado, beijo estalado, beijo molhado, beijo caloroso, beijo, beijo, beijo... Ou seja, mais do que absoluto, ele é necessário.
CURIOSIDADES
CINEMA: O primeiro beijo na boca filmado no cinema, por volta de 1896 foi encenado pelos atores May Irvin e John C. Rice. Não foi aquele beijo desentupidor de pia, mas escandalizou geral. Tanto que o filme teve que ficar muitos anos mofando nas prateleiras até ser liberado para a moçada da época curtir.
TELEVISÃO: Vida Alves foi a primeira atriz a encenar um beijo em uma novela. O galã era Walter Foster, o ano, 1951, e a novela, "Sua Vida me Pertence", da antiga Tupi. Escândalo. A repercussão só não foi maior porque nem todo mundo tinha TV. Naquela década, beijos públicos eram raros.
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