Foi o maior arranca-rabo
Esta frase, que exprime grande confusão, nasceu do deplorável costume que os primeiros guerreiros adotaram nos campos de batalha, consistindo em cortar os rabos das montarias, dos inimigos. Um oficial do exército do faraó Tutmês III (1504-1450 a.C) ensejou um de seus primeiros registros ao vangloriar-se de ter decepado a cauda do cavalo do próprio rei adversário, para ele um ato tão importante que o inscreveu em seu epitáfio. O costume chegou a Portugal, de onde veio para o Brasil, tendo sido aplicado não somente aos cavalos, mas também ao gado das fazendas inimigas, para humilhar seus proprietários. O escritor José Lins do Rego (1901- 1951) refere o costume nos livros Fogo morto e Meus verdes anos.
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